Ele era judeu, nascido em Belém da
Judeia. Morador de Nazaré, norte da Galileia. Era um cidadão da terra de Canaã,
a Palestina da atualidade, o local onde está fixada a nação contemporânea de
Israel. Filho de carpinteiro, do seu pai José, esposo de Maria, sua mãe, Jesus
de Nazaré cresceu e desenvolveu-se como qualquer outro ser humano. Aos trinta
anos ele iniciou a sua peregrinação na terra de Israel para pregar uma mensagem
contundente. Ele dizia que o Reino de Deus havia chegado à Terra e este reino
era diferente daquele dos homens. O Reino de Deus é uma dimensão dominada pelo
amor do Altíssimo. E o nazareno é a plena encarnação do amor de Deus para com a
humanidade. João 3.16, declara:
Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna.
Por falar de amor, mansidão,
humildade, perdão e altruísmo, Jesus incomodou muita gente poderosa de sua
época. Sua mensagem lhe custou a liberdade. Ele foi constrangido, perseguido,
humilhado, odiado e preso. Isto mesmo. Parte da população judaica, instigada
pelos seus líderes religiosos, preferiu libertar um criminoso a Jesus (leia
Mateus 27.15-17, 21):
15 Ora, por ocasião da festa,
costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.
16 E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás. 17 Portanto,
estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte?
Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo? 21 E, respondendo o presidente, disse-lhes:
Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás.
O Meigo nazareno foi condenado a Cruz
do Calvário, a pior pena capital executada pelo Império Romano do primeiro
século da era cristã.
Jesus de Nazaré foi crucificado.
Morto. Todos assistiram: a sua família, particularmente a sua mãe, os seus
discípulos, os judeus e os romanos. Foi-se o primeiro dia, passou-se o segundo,
mas chegou o terceiro. O mestre de Nazaré ressuscitou. Deus, o Pai o fez Senhor
e Cristo e deu-lhe um nome que é sobre todo nome (leia Filipenses 2. 9-11):
9 Por isso, também Deus o exaltou
soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; 10 Para que ao nome
de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo
da terra, 11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória
de Deus Pai.
Ele apareceu aos doze apóstolos e a
mais de 500 pessoas da palestina no período de quarenta dias (leia Mateus
28.16-20; Lucas 24.36-49; Atos 1.1-3):
16 E os onze discípulos partiram
para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha designado. 17 E, quando o
viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. 18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes,
dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. 19 Portanto ide, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo; 20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho
mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos
séculos. Amém.
Lucas 24.36-49:
36 E falando eles destas coisas, o
mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. 37 E
eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. 38 E ele
lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos
vossos corações? 39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo;
apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu
tenho. 40 E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 E, não o crendo
eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes
aqui alguma coisa que comer? 42 Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe
assado, e um favo de mel; 43 O que ele tomou, e comeu diante deles. 44 E
disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que
convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e
nos profetas e nos Salmos. 45 Então abriu-lhes o entendimento para
compreenderem as Escrituras. 46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim
convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os
mortos, 47 E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados,
em todas as nações, começando por Jerusalém. 48 E destas coisas sois vós
testemunhas. 49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém,
na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
Atos 1.1-3:
1 FIZ o primeiro tratado, ó Teófilo,
acerca de tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, 2 Até ao dia
em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito
Santo, aos apóstolos que escolhera; 3 Aos quais também, depois de ter padecido,
se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por
espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
Jesus de Nazaré sofreu, foi humilhado
e entregue nas mãos dos homens. O seu sangue derramado e seu corpo partido na
cruz foram um brado de amor pela humanidade. Por amor Ele foi condenado. Mas
por amor, também, o homem de Nazaré entregou-se a cruz. Foi por amor, por amor,
por amor...
“Nós o amamos porque Ele nos amou
primeiro” (1 João 4.19).
Fonte: Folheto de evangelização –
Editora CPAD.
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